O papel da monitoria de comunicação clínica e raciocínio clínico-epidemiológico no desenvolvimento das relações médico-paciente
DOI:
https://doi.org/10.14295/jmphc.v7i1.408Palavras-chave:
Monitoria, comunicação, Medicina.Resumo
A entrevista clínica centrada na pessoa foge à tradicional forma de construção da clínica médica, focada exclusivamente no diagnóstico e na conduta. Essa abordagem visa a um encontro menos diretivo, permitindo que o paciente tome parte na condução da entrevista e na escolha do tratamento. Prioriza-se então a pessoa, não a doença. O espaço da monitoria ‘’Comunicação clínica e raciocínio clínico-epidemiológico aplicados à prática médica’’, eixo das disciplinas Prática Profissional de Trabalho em Saúde III e IV, do curso de Medicina da Universidade Federal de Viçosa tem como função principal estender a aprendizagem das aulas para compartilhamento de experiências e treinamento das ferramentas aprendidas em sala de aula. A monitoria torna-se uma etapa na busca da empatia e construção de vínculo e confiança nas consultas médicas. É a segunda fase no processo de aprendizagem da Comunicação Clínica, sendo a primeira a sala de aula e a terceira e última, os cenários de prática. Várias técnicas são ensinadas para que sejam utilizadas em diferentes momentos da consulta clínica de forma a aproximar o paciente, melhorar a relação e poder, assim, colher mais informações e transmitir melhores resultados clínicos. Algumas dessas técnicas são denominadas a partir de acrônimos ou siglas, como o ETACCT, utilizado para abordar a experiência que o paciente tem de sua doença; o SIFE, utilizado para abordar emoções e reações demonstradas durante a consulta, de forma a desenvolver a empatia dos estudantes para com seus pacientes; o TRP, Terapia de Resolução de Problemas, utilizado para abordar e criar soluções práticas em conjunto com o paciente a fim de melhorar e resolver problemas de ordem social e/ou psicológica; o Plano Breve de Ação, que orienta a criação de metas junto ao paciente para mudanças de estilo de vida, hábitos e melhorar a adesão ao tratamento. Ao fim dos ciclos de estudos teóricos e práticos realizados pelos estudantes, estes são submetidos à uma avaliação prática de caráter não punitivo, em forma de dramatização na qual o estudante assume papel do médico, se houve o desenvolvimento das competências que guiam o atendimento centrado na pessoa. Após a realização da prova os estudantes recebem um retorno crítico da sua entrevista e é convidado a refletir sobre sua adequação ao modelo de atendimento e sua relevância. A inabilidade comunicativa que rege parte das consultas médicas nos tempos atuais é um dos motivos pelos quais muitas vezes a população se distancia do sistema de saúde e do seu bem-estar, e esse é um problema que questionamos enquanto participantes ativos da nossa formação. Por isso, trabalhamos para desenvolver com esses estudantes uma de abordagem que os ajude a construírem-se tanto médicos enquanto pessoas.
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Cidade, _[dia]__ de Mês de Ano.
Prezado Sr. Editor, Revista JMPHC
Submetemos à sua apreciação o trabalho “____________[título]_____________”, que se encaixa nas áreas de interesse da JMPHC. A revista foi escolhida [colocar justificativa da escolha da revista para a publicação do manuscrito].
O autor 1 participou da concepção, planejamento, análise, interpretação e redação do trabalho; e, o autor 2 participou na interpretação e redação do trabalho. Ambos/todos os autores aprovaram a versão final encaminhada.
O trabalho está sendo submetido exclusivamente à JMPHCD. Os autores não possuem conflitos de interesse ao presente trabalho. (Se houver conflito, especificar).
__________________________________
nome completo do autor 1 + assinatura
__________________________________
nome completo do autor 2 + assinatura
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Eu, (nome por extenso), certifico que participei da autoria do manuscrito intitulado (título) nos seguintes termos:
“Certifico que participei suficientemente do trabalho para tornar pública minha responsabilidade pelo seu conteúdo.”
“Certifico que o manuscrito representa um trabalho original e que nem este manuscrito, em parte ou na íntegra, nem outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, foi publicado ou está sendo considerado para publicação em outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico, exceto o descrito em anexo.”
“Atesto que, se solicitado, fornecerei ou cooperarei totalmente na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos editores.”
Contribuição: _______________________________________________________________
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