Aplicabilidade da teoria do déficit do autocuidado de ordem no Brasil: uma revisão integrativa

Autores

  • Maria Luiza Rêgo Bezerra Universidade de Brasília (UnB)
  • Renata de Paula Rocha Faria Centro Universitário de Brasília (CEUB) e Hospital Universitário de Brasília (HuB).
  • Cristine Alves Costa de Jesus Universidade de Brasília (UnB)
  • Paula Elaine Diniz dos Reis Universidade de Brasília (UnB)
  • Diana Lúcia Moura Pinho Universidade de Brasília (UnB)
  • Ivone Kamada Universidade de Brasília (UnB)

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v9i0.538

Resumo

Objetivo: descrever o cenário da aplicabilidade da Teoria do Déficit de Autocuidado de Orem no âmbito da enfermagem brasileira. Método: revisão integrativa de 12 produções científicas compreendidas entre 2009-2014 a partir de critérios de inclusão e exclusão e dos descritores em saúde Teorias de Enfermagem”, “Autocuidado” e “Cuidados de Enfermagem”. Resultados: Observou-se no âmbito nacional maior produtividade sobre a Teoria do Déficit do Autocuidado de Orem em 2013 e tipologia mais ocorrente, estudos descritivos quantitativos e qualitativos, de igual ocorrência. A partir da análise das produções evidenciadas emergiram três categorias: “Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ”, “Aplicabilidade da Teoria” e “Educação em saúde”. Conclusões: A Teoria do Déficit do Autocuidado de Orem, bem como seus postulados, ou seja, suas três teorias inter-relacionadas: Teoria do Autocuidado, Teoria do Déficit do Autocuidado e Teoria de Sistemas, abrangem inúmeros conceitos, de natureza epistemológica, que podem ser aplicados em diferentes grupos e situações.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Luiza Rêgo Bezerra, Universidade de Brasília (UnB)

Mestra em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília (UnB), Especialista em Gestão em Saúde Pública com Ênfase em Saúde Coletiva e da Família (INESPO-PUC/SP) e Enfermeira pela Universidade Federal do Maranhão, campus de Imperatriz-MA. Atualmente é enfermeira da Unidade de Pronto Atendimento - Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Saúde Coletiva, Sistematização da Assistência de Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: hanseníase, diagnósticos de enfermagem, taxonomia II da NANDA-I, teorias de Enfermagem, Teoria Geral de Orem.

 

Renata de Paula Rocha Faria, Centro Universitário de Brasília (CEUB) e Hospital Universitário de Brasília (HuB).

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília. Possui mestrado em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2010), especialização em Enfermagem em Nefrologia pela Universidade Gama Filho (2007) e graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, ensino, cuidado, enfermagem em nefrologia.

Cristine Alves Costa de Jesus, Universidade de Brasília (UnB)

Possui Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade de Brasília (1986), Licenciatura em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade de Brasília (1987), Mestrado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (1992) e Doutorado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (2000). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase no Processo de Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: esfigmomanometria, hipertensão arterial, estomaterapia, sistematização da assistência de enfermagem e diagnósticos de enfermagem. Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, credenciada pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB. É membro da NANDA-I (North American Nursing Diagnosis Association- International) e da Sigma Theta Tau.

Paula Elaine Diniz dos Reis, Universidade de Brasília (UnB)

Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2001), Residência em Enfermagem Oncológica pelo Instituto Nacional de Câncer - INCA (2004), Doutorado Direto pelo Programa Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2008), Pós-Doutorado pela University of Washington, Seattle, USA (2016). Líder do Grupo Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa aplicada à Prática Clínica em Oncologia, vinculado ao CNPq. Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB), Docente do Programa de Pós-graduação em Enfermagem e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UnB, Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da UnB, Membro do Conselho Científico da da Sociedade Brasileira de Enfermagem Oncológica (SBEO) e Coordenadora da Liga de Combate ao Câncer da UnB (LCC-UnB).

 

Diana Lúcia Moura Pinho, Universidade de Brasília (UnB)

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador (1976), mestrado em Educação pela Universidade de Brasília (1994), doutorado em Psicologia pela Universidade de Brasília (2002), na área de Ergonomia. Atualmente é Professora Adjunta da Faculdade UnB Ceilândia e da Faculdade de Ciências da Saúde/Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília, líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos em Enfermagem, Educação, Processo de Trabalho em Saúde/NEEPTS, integra o Grupo de Pesquisa em Tecnologia do Cuidar/GPTEC. Atua na graduação e na pós graduação. Docente permanente nos Programas de Pós Graduação em Enfermagem da Faculdade de Ciências da Saúde/PPGENF e no Programa de Pós Graduação em Ciências e Tecnologia em Saúde/PPGCTS da Faculdade UnB Ceilândia, da Universidade de Brasília. Membro da Comissão de Pós-Graduação do Programa do PPGENF, 2011/2016. Coordenadora do PPGCTS, de nov/2016 a fev/2017. Coordenadora da implantação e Diretora do Campus UnB Ceilândia de 2008 à 2016. Participou do Comitê Gestor de projeto multidisciplinar de formação de mestres e doutores e produção de conhecimentos sobre Ensino na Saúde, financiado pela CAPES, 2010/2016. Tem experiência clinica na área de enfermagem, na gestão de serviços de saúde, gestão acadêmica e universitária, com ênfase em Formação e Processo de Trabalho em Saúde e Enfermagem, Ensino na Saúde, atuando principalmente nos temas: Processo de Trabalho em saúde; Processo de Cuidar e Enfermagem; Formação na área da Saúde e Enfermagem; Educação Interprofissional e pratica colaborativa; Ensino na Saúde; Ergonomia - análise de situações de trabalho em saúde e construção de cenários de aprendizagem. Professora Visitante Honorária (2017/2020) da Faculty of Health, Social Care & Education da Kingston University & St Georges/University of London.

Ivone Kamada, Universidade de Brasília (UnB)

Possui Graduação em Enfermagem pela Universidade de Mogi das Cruzes, Mestrado em Enfermagem Fundamental pela Universidade de São Paulo e Doutorado em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor Associado da Universidade de Brasília, Membro do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Enfermagem-UnB, Membro da Comissão do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília, credenciada pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UnB (mestrado e doutorado). Consultor ad hoc área da Enfermagem da CAPES. Coordenadora do Curso de Enfermagem em Estomaterapia da UnB. É consultora ad hoc da Revista da Escola de Enfermagem da USP (REEUSP), Revista Texto e Contexto em Enfermagem. Membro do Corpo Editoria da Revista Estima. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Processo do Cuidar, atuando principalmente nos seguintes temas: sistematização da assistência de enfermagem e cuidados com pessoas com estomias, feridas e incontinências.

Downloads

Publicado

11-01-2019

Como Citar

1.
Bezerra MLR, Faria R de PR, Costa de Jesus CA, dos Reis PED, Pinho DLM, Kamada I. Aplicabilidade da teoria do déficit do autocuidado de ordem no Brasil: uma revisão integrativa. J Manag Prim Health Care [Internet]. 11º de janeiro de 2019 [citado 13º de dezembro de 2024];9. Disponível em: https://jmphc.com.br/jmphc/article/view/538