Avaliação da gestão em atenção básica em um município do interior de Minas Gerais

Autores

  • Virgínia Souza Santos Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba (UFV)
  • Giovanna Gaudenci Nardelli Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Eliana Maria Gaudenci Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
  • Letícia Maria de Melo Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba (UFV)

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v7i1.368

Palavras-chave:

Atenção Primária de Saúde, Gestão da Atenção Básica, Profissionais de Saúde.

Resumo

A Atenção Primária à Saúde (APS) possui o poder de organização para uma real mudança do modelo assistencial e esta assistência à saúde se apresenta nas Unidades Matriciais de Saúde (UMS), Unidades Básicas de Saúde (UBS), entre outros. A coordenação destas Unidades fica a cargo dos gerentes, cuja função administrativa é da mais alta importância, eles fazem com que a gerência se torne um instrumento importante para se efetivar políticas. Avaliar a qualidade do atendimento à população, da atenção primária a saúde na percepção dos profissionais das UBS. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, transversal e observacional, realizado com a utilização do método quantitativo, utilizando o AMAQ-AB, dimensão Gestão na AB como instrumento. O estudo realizou-se nas UBS e UMS localizadas na área urbana, no município de Uberaba-MG, após autorização da Secretaria Municipal de Saúde e Comissão de Ética em Pesquisas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) sob o protocolo de número 2671. Como critérios de inclusão consideramos o tempo de no mínimo de 30 dias no atual cargo, e como exclusão, aqueles profissionais que estavam de férias, licença médica ou maternidade no momento da coleta de dados. Foram 34 participantes entre gerentes, enfermeiros e técnicos de enfermagem das UBS. Obtivemos a variação de idade entre 26 a 78 anos (sendo a média de 39 anos). A maioria dos profissionais são do sexo feminino (88,2%), o estado civil prevalente foi o casado com 50%. Na formação profissional o curso superior em enfermagem teve a porcentagem de 42,4% e o curso técnico em enfermagem obteve 39,4%. Como nível de formação a especialização foi a mais encontrada (45,5%) seguido de nível técnico (39,4%). O tempo de experiência compreendeu-se de 1 a 27 anos (sendo a média de 10 anos). A carga horária com maior ocorrência foi 40 horas semanais com 78,8%. Como cargo atual obtivemos 23,5% de gerentes das unidades, e 38,2% para enfermeiros e 38,2% para técnicos de enfermagem. Como resultado final, realizando a média dos resultados das três subdimensões da dimensão Gestão em AB pudemos dizer que os participantes classificaram a dimensão, como Regular (pontuação 3), com resultado de 59,3%. Conforme os resultados apresentados, é possível identificar que a gestão ainda não se encontra consolidada e assim, não podemos caracterizá-la como eficiente, o que exerce influências diretas na qualidade do serviço prestado a população e no processo de trabalho das estratégias de saúde da família. Os estudos trazem que reestabelecer ações pautadas em resultados avaliativos é um desafio, principalmente em virtude de que normalmente estes resultados demonstram as insatisfações e dificuldades relacionadas aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da ABS, mas que devem ser continuamente perseguidos, tornando a avalição da melhoria do acesso e da qualidade da AB primordial e essencial.

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Biografia do Autor

Virgínia Souza Santos, Universidade Federal de Viçosa - Campus de Rio Paranaíba (UFV)

 

 

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Publicado

05-01-2017

Como Citar

1.
Santos VS, Nardelli GG, Gaudenci EM, Pedrosa LAK, de Melo LM. Avaliação da gestão em atenção básica em um município do interior de Minas Gerais. J Manag Prim Health Care [Internet]. 5º de janeiro de 2017 [citado 26º de dezembro de 2024];7(1):42-. Disponível em: https://jmphc.com.br/jmphc/article/view/368

Edição

Seção

Seminários, Simpósios e Mesas Redondas

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