Saúde integral das populações do campo, da floresta e águas

reflexões sobre os desafios da Atenção Primária à Saúde na Região Amazônica

Autores

  • Lúcia Dias da Silva Guerra Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto de Saúde Coletiva (ISCO), Santarém-PA, Brasil. Docente no Bacharelado Interdisciplinar em Saúde e Bacharelado em Saúde Coletiva. https://orcid.org/0000-0003-0093-2687
  • Wilson Sabino Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto de Saúde Coletiva (ISCO), Santarém-PA, Brasil. Docente no Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, Farmácia e Bacharelado em Saúde Coletiva.
  • Andrea dos Santos Cardoso Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto de Saúde Coletiva (ISCO), Santarém-PA, Brasil. Docente no Bacharelado Interdisciplinar em Saúde e Bacharelado em Saúde Coletiva.

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v13.1298

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Acesso aos Serviços de Saúde, Integralidade em Saúde, Ecossistema Amazônico, Políticas Públicas de Saúde

Resumo

O objetivo deste texto é contribuir para a reflexão sobre a importância de experiências locais em saúde, com enfoque na formação multiprofissional, no processo de trabalho, na atenção e assistência primária de diferentes povos do cenário Amazônico. Para isso, trouxemos elementos do campo da saúde coletiva, como diversificação cultural, territorial e social, os aspectos espaciais e organizacionais que influenciam diretamente no atendimento e na estrutura das unidades de saúde na Atenção Primária neste contexto. A Região Amazônica, especialmente, os territórios das comunidades do rio Tapajós e Arapiuns, no município de Santarém, no Oeste do Estado do Pará vão elucidar as dificuldades no acesso aos Serviços de Assistência à Saúde – SAS e os desafios ainda permanentes para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e Águas – PNSIPCFA. O modo de vida da população dessa região, que é do campo, da floresta e das águas se mostra intimamente relacionado com o ambiente e a natureza, no entanto, as contradições do pensamento econômico ultraneoliberal que avançam no setor da saúde reconfiguram as necessidades em saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lúcia Dias da Silva Guerra, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto de Saúde Coletiva (ISCO), Santarém-PA, Brasil. Docente no Bacharelado Interdisciplinar em Saúde e Bacharelado em Saúde Coletiva.

Nutricionista e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Mato Grosso. 

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação de Nutrição em Saúde Pública, atualmente estuda Direito Humano à Alimentação Adequada na Atenção Primária no município de São Paulo. Tem experiência com estudo na área de Saúde Coletiva com ênfase em Segurança alimentar e nutricional (SAN), e ações educativas em nutrição.

Referências

Ministério da Saúde (BR). Política nacional de saúde integral das populações do campo e da floresta. Brasília, DF: Editora do Ministério da Saúde; 2013.

Souza HP, Oliveira WTGH, Santos JPC, Toledo JP, Ferreira IPS, Esashika SNGS, et al. Doenças infecciosas e parasitárias no Brasil de 2010 a 2017: aspectos para vigilância em saúde. Rev Panam Salud Publica. 2020; 44: e10. https://doi.org/10.26633/RPSP.2020.10.

Silva LMV. Avaliação da qualidade de programas e ações de vigilância sanitária. In: Costa EA, organizadora. Vigilância Sanitária: temas para debate. Salvador: EDUFBA; 2009. https://doi.org/10.7476/9788523208813.

Ministério da Saúde (BR). Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: Editora do Ministério da Saúde; 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2866, de 02 de dezembro de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta (PNSIPCF). Brasília, DF: Editora do Ministério da Saúde; 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2866_02_12_2011.html

Breih J. Epidemiologia crítica: ciência emancipadora e interculturalidade. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2006.

Carnut L. O que o burguês faz lamentando, o fascista faz sorrindo: neofascismo, capital internacional, burguesia associada e o sistema único de saúde. Civitas Rev Cienc Soc. 2022;22:e41512. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2022.1.41512.

Downloads

Publicado

26-04-2023

Como Citar

1.
Guerra LD da S, Sabino W, Cardoso A dos S. Saúde integral das populações do campo, da floresta e águas: reflexões sobre os desafios da Atenção Primária à Saúde na Região Amazônica. J Manag Prim Health Care [Internet]. 26º de abril de 2023 [citado 30º de outubro de 2024];13:e026. Disponível em: https://jmphc.com.br/jmphc/article/view/1298

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.