Indicadores antropométricos e riscos à saúde da pessoa com deficiência em uma cidade do sul de Minas

Autores

  • Luís Paulo Pires Corrêa Universidade Estadual de Minas Gerais
  • Deyliane Aparecida de Almeida Pereira Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.14295/jmphc.v7i1.380

Palavras-chave:

Pessoa com Deficiência, Indicadores Antropométrico, Riscos à saúde.

Resumo

 O sedentarismo e o hábito alimentar irregular ocasiona o aumento de peso e de gordura corporal no indivíduo, tornando-o mais suscetível a diversas enfermidades, portanto, os indicadores antropométricos contribuem para a predição de possíveis agravos e riscos a saúde das pessoas. Este estudo tem por objetivo identificar e analisar as prevalências e associações dos riscos à saúde das pessoas com deficiência por meio dos indicadores antropométricos (IA). Trata-se de um estudo quantitativo de corte transversal, com característica descritiva, sendo a amostra composta por 23 (correspondente a 69,7% da população deficiente do município) pessoas com deficiência de ambos os sexos, residentes em uma cidade localizada no sul de Minas Gerais. Para coleta de dados foi aferido as medidas antropométricas: massa corporal, estatura, perímetro da cintura e dobras cutâneas, para o cálculo dos indicadores. Pela análise dos dados verifica-se que a idade média é de 41 anos (DP±14) e Percentual de Gordura corporal médio de 35,63 (DP±9,30), sendo que 65,2% encontram-se com excesso de gordura corporal de acordo com a classificação do Índice de Massa corporal (IMC), já pelo Índice de Adiposidade Corporal (IAC) 85,7% apresentam este quadro. Quando analisado a Razão Cintura Quadril (RCQ) e Relação Cintura/estatura (RCE) 91,3% das pessoas com deficiência apresentam risco para o desenvolvimento de doenças crônico-cardiovasculares. Os resultados apresentados neste estudo demonstram altas prevalências de obesidade, sobrepeso e de risco para possíveis doenças crônico-degenerativas devido à falta de hábitos saudáveis de vida, como a prática de atividade física e o controle alimentar adequado, o que pode ocasionar em grande incidência a agravos e gastos em saúde. Portanto, ressalta-se a importância da criação de estratégias em políticas públicas no município para o incentivo da prática de atividades físicas para pessoas com deficiência e de reeducação alimentar com profissionais capacitados e, observa-se a relevância do uso de indicadores antropométricos por ser um método simples, de baixo custo e facilmente aplicável a um grande grupo de pessoas para diagnosticar problemas em saúde pública como aumento da gordura corporal e fatores associados. 

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Publicado

05-01-2017

Como Citar

1.
Corrêa LPP, Pereira DA de A. Indicadores antropométricos e riscos à saúde da pessoa com deficiência em uma cidade do sul de Minas. J Manag Prim Health Care [Internet]. 5º de janeiro de 2017 [citado 29º de março de 2024];7(1):54-. Disponível em: https://jmphc.com.br/jmphc/article/view/380

Edição

Seção

Seminários, Simpósios e Mesas Redondas