TY - JOUR AU - Burgos Waltz, Mariana AU - Vieira Máximo, Thamires AU - Luiz Marinho, Gerson AU - Rodrigues, Andreza PY - 2021/04/06 Y2 - 2024/03/28 TI - Sífilis gestacional segundo a idade das mães: ocorrências no município do Rio de Janeiro entre 2008 e 2018 JF - JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 JA - J Manag Prim Health Care VL - 13 IS - SE - Artigos Originais DO - 10.14295/jmphc.v13.1108 UR - https://jmphc.com.br/jmphc/article/view/1108 SP - e03 AB - <p class="ResumoJMPHC">Diversos países têm avançado em estratégias que refletem no declínio da transmissão de doenças; entretanto, o Brasil é o único onde a ocorrência de sífilis congênita e gestacional vem aumentando nos últimos anos. O estado do Rio de Janeiro, bem como a capital, são as unidades federativas que apresentam os índices mais elevados. Este estudo objetiva analisar a ocorrência de sífilis em gestantes residentes no município do Rio de Janeiro, no período 2008–2018. A partir da idade das gestantes, as análises foram conduzidas para aquelas com menos de 20 anos de idade e 20 anos ou mais. Obtiveram-se os dados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, tendo sido selecionados casos de sífilis notificados em gestantes no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2018 (numeradores). No cálculo das taxas de incidência, os denominadores foram representados pelos recém-nascidos no município no mesmo período, e extraídos do <a name="_Hlk67667013"></a>Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC. No período, do estudo, foram notificados 26.499 casos de sífilis gestacional, dos quais 7.455 (28,1%) eram gestantes com menos de 20 anos de idade. Ao longo do período analisado, a incidência de sífilis em gestantes adultas aumentou em 10 vezes (de 4,8 para 50,1 casos p/mil NV); enquanto para as adolescentes, a taxa, que em 2008 era de 8,2 casos p/mil NV, atingiu 131 casos por mil NV, em 2018 (aumento de 16 vezes). As análises destacaram diferenças importantes entre as distintas regiões da cidade, com taxas elevadas nos bairros da zona norte e centro, e menos expressivas na zona sul da cidade. A tendência constante reforça hipóteses de que mulheres mais jovens estão mais expostas ao risco de infecção por sífilis. O aumento da cobertura da população assistida por equipes de saúde deve ser acompanhado de medidas de prevenção mais eficazes.</p> ER -