TY - JOUR AU - Cotta, Fernanda Mitre AU - Amaral, Ana Paula da Silva AU - Chaves, Priscila Gonçalves Resende PY - 2017/01/05 Y2 - 2024/03/28 TI - Parto humanizado e interdisciplinaridade: um olhar sobre a saúde da mulher e da criança a partir da experiência de trabalho do Hospital Sofia Feldman JF - JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 JA - J Manag Prim Health Care VL - 7 IS - 1 SE - Seminários, Simpósios e Mesas Redondas DO - 10.14295/jmphc.v7i1.400 UR - https://jmphc.com.br/jmphc/article/view/400 SP - 74-74 AB - <p class="Default">Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país campeão de cirurgias cesarianas no mundo – 82% na rede particular e 37% na pública; mais que o dobro do recomendado que é de 15%. Além dos riscos da cirurgia, estas acabam impedindo medidas que fazem bem para o binômio mãe-bebê, como amamentação na primeira hora e clampeamento tardio do cordão umbilical. Nesta linha, o Hospital Sofia Feldman (HSF), tem como objetivo, prestar atendimento pelo SUS, com qualidade, de forma interdisciplinar e humanizado. Apresentar os dados de atendimento do HSF, cuja missão é desenvolver ações de atenção integral à saúde da mulher e da criança, com qualidade e resolutividade, de forma universal, visando impactar nos indicadores de saúde deste grupo. Estudo de caso, com apresentação dos indicadores, segundo a série histórica dos anos de 2013, 2014 e 2015, respectivamente, elaborados de acordo com o item 5 do Termo de Compromisso das Maternidades do SUS-BH estabelecido pela Comissão Perinatal da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte. O HSF assiste a uma população superior a 400 mil pessoas. O total de partos realizados nos anos de 2013, 2014 e 2015 foram de 11.020, 11.271 e 11.471 respectivamente; destes 24,7%, 24,9% e 24,0% foram cesáreas, destaca-se que apesar de ser superior ao recomendado pela OMS, o HSF atende a uma grande porcentagem de gestantes de alto risco e só indica partos cesário quando a gestante é iterativa ou quando há indicação materna ou fetal; quanto aos partos normais, 18,6%, 21,9% e 22% foram assistidos por médicos enquanto 81,4%, 78,1% e 78% por enfermeiros; referente a Episiotomia destaca-se que apenas foi realizado 5,8%, 3,6% e 3,1%; relativo a interação mãe/filho na sala de parto, ocorreu em 86,1%, 86,7% e 86.6% dos partos, a taxa de ocupação instalada na maternidade foi 98,1%, 100,5% e 96,7%, e a mortalidade materna foi de 3, 5 e 2, respectivamente. Na maternidade, a equipe multi e interdisciplinar oferece atenção humanizada, buscando favorecer os laços mãe, filho e família através de ações como: ênfase na imagem do parto normal como uma forma prazerosa, segura e saudável de dar à luz; o empoderamento e valorização da mulher pela conscientização de seus direitos; o envolvimento do homem-pai no processo de nascimento; a presença de um acompanhante da escolha da mulher durante o trabalho de parto; a valorização da atenção da(o) enfermeira(o) obstetra; a segurança e o apoio das Doulas; o incentivo a promoção do aleitamento materno; a valorização de uma rede de proteção social ao recém-nascido e a mãe e a internação conjunta para mães e filhos em alojamento conjunto. </p> ER -