TY - JOUR AU - Miguel, Elizangela da Silva AU - Lopes, Sílvia Oliveira AU - Morais, Dayane de Castro AU - Pinto, Carina Aparecida AU - Trivellato, Paula Torres AU - Priore, Silvia Eloiza PY - 2017/01/05 Y2 - 2024/03/29 TI - Avaliação do perfil lipídico e estado nutricional de adolescentes de um Colégio de Aplicação JF - JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 JA - J Manag Prim Health Care VL - 7 IS - 1 SE - Seminários, Simpósios e Mesas Redondas DO - 10.14295/jmphc.v7i1.393 UR - https://jmphc.com.br/jmphc/article/view/393 SP - 67-67 AB - <p class="Default">O excesso de peso e as dislipidemias são considerados fatores determinantes para o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principalmente em idades posteriores da vida. Este estudo teve por objetivo avaliar o perfil lipídico e o estado nutricional de adolescentes.  Trata-se de estudo transversal, realizado em um colégio de aplicação de Viçosa-MG no ano de 2012, com 71 adolescentes do 1º ano do ensino médio, com idade média de 15,1 anos (DP=0,75). Foi aferido o peso e a estatura para o cálculo do Índice de Massa Corporal/Idade e a Estatura/Idade em <em>Z escore </em>de acordo com a classificação da <em>Word Health Organization </em>(2007). Em relação aos exames bioquímicos, os adolescentes foram avaliados em laboratório de análises clínicas, seguindo parâmetros específicos para idade, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2013). Todos os participantes do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em duas vias. O projeto vinculado a esta avaliação foi registrado sob o número-PRJ 165/2013, no Registro de Atividades de Extensão-RAEX da Universidade Federal de Viçosa-MG. Observou-se que a maioria dos adolescentes avaliados era do sexo feminino, 53,52% (n=38). Em relação ao IMC/Idade, 8,45% (n=6) apresentavam excesso de peso, 2,82% (n=2) baixo peso e 100% (n=71) apresentaram altura adequada para a idade. Sobre o perfil lipídico, 23,94% (n=17) apresentavam elevado colesterol total; 36,61% (n=26) HDL baixo; 7,04% (n=5) LDL elevado e 4,23% (n=3) triglicerídeos elevado. Observou-se prevalência maior de colesterol total elevado no sexo feminino, 76,47% (n=13). Este achado coincide com os resultados encontrados por Franca e Alves (2006). Segundo Neto et al. (2012) o número de crianças e adolescentes com dislipidemias vem crescendo cada vez mais. Apesar de não existirem dados epidemiológicos nacionais referentes à prevalência desse agravo de saúde, estudos pontuais mostram elevadas prevalências de dislipidemia, que podem estar relacionadas a hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, consequentemente, um estado nutricional inadequado, demonstrando a importância de se identificar o risco de desenvolvimento prematuro da doença arterial coronariana. A maioria dos adolescentes estavam eutróficos, porém, encontrou-se prevalência, mesmo sendo pequena, de baixo peso e excesso de peso. De acordo com Neto et al. (2012), estudos apontam que muitas vezes a ocorrência de dislipidemia está associada ao excesso de ganho de peso, uma vez que o aumento do sobrepeso e da obesidade tem refletido em alterações metabólicas relacionadas ao perfil lipídico. Os resultados da avaliação apontaram alterações na avaliação do IMC/Idade e no perfil lipídico em relação aos pontos de corte de colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos. Diante desses achados, nota-se a importância de intervenções para que hábitos saudáveis de vida sejam incorporados e desenvolvidos nesta faixa etária. Ressalta-se ainda que esta avaliação consiste em mais um exemplo para o fato de que alterações no estado nutricional e no perfil lipídico fazem parte de uma realidade preocupante na população jovem brasileira e que são necessárias medidas de intervenções para que haja mudanças nos hábitos alimentares e estilo de vida nesta faixa etária.</p> ER -